A onda ao amanhecer
aproxima-se da areia na dança do vai e vem...
Simbolizando o beijo do mar na areia.
a deixando molha, de certa forma vulnerável.
Numa beleza que encanta...
Bem sabe ela que o mar com suas ondas,
Temperamentalmente se faz,
Lhe envolvendo com ondas determinadas,
Firmes lhe absolvendo por completa
por vezes a liberando.
É jogando suas aguas sobre ela ,
Lhe a possui sem pudor...
Parece tornasse rotineira um tanto seu viver,
Ela esperta sabe o valor da agua que esta a se deságua.
a perde em fim...conviver com o mar
O Mar ri dela, a ve-la construir castelos de areia,
que não se sustentaram de pé ; São de areia!
pois ele...O mar!
Logo o destróirá, sem dó!
As ondas do entardecer; Começa a toma forma;
Violentas , batem nas pedras, agitadas, tensas;
Desejosas de nem sei o que... nem mesma elas sabem...
Como casal de namorado no Cio.
Quando anoitecer
Mare mansa; Calmaria.
ondas serenas, azuladas, amadurecidas.
O arco-íris; No infinito.
Margareth Cunha
Simbolizando o beijo do mar na areia.
a deixando molha, de certa forma vulnerável.
Numa beleza que encanta...
Bem sabe ela que o mar com suas ondas,
Temperamentalmente se faz,
Lhe envolvendo com ondas determinadas,
Firmes lhe absolvendo por completa
por vezes a liberando.
É jogando suas aguas sobre ela ,
Lhe a possui sem pudor...
Parece tornasse rotineira um tanto seu viver,
Ela esperta sabe o valor da agua que esta a se deságua.
a perde em fim...conviver com o mar
O Mar ri dela, a ve-la construir castelos de areia,
que não se sustentaram de pé ; São de areia!
pois ele...O mar!
Logo o destróirá, sem dó!
As ondas do entardecer; Começa a toma forma;
Violentas , batem nas pedras, agitadas, tensas;
Desejosas de nem sei o que... nem mesma elas sabem...
Como casal de namorado no Cio.
Quando anoitecer
Mare mansa; Calmaria.
ondas serenas, azuladas, amadurecidas.
O arco-íris; No infinito.
Margareth Cunha
Um dia o mar levou uma lágrima minha. O dia que a encontre será o dia que deixe de querer-te.
AUTOR : DESCONHECIDO
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Mar de Amor
Tânia Mara
Na vida de um homem
E de uma mulher
Nem sempre acontece
Bem como a gente quer
Você tem ciúme
E briga por nada
Depois se arrepende e diz que já passou
E eu faço tudo que você quiser
É só você chamar
Pra eu te amar
Que eu vou
Que eu quero mergulhar
Nesse mar de amor
... Vestiu o maiô e o roupão, e em jejum mesmo caminhou até a praia. Estava tão fresco e bom na rua! Onde não passava ninguém ainda, senão ao longe a carroça do leiteiro. Continuou a andar e a olhar, olhar, olhar, vendo. Era um corpo a corpo consigo mesma dessa vez. Escura, machucada, cega - como achar nesse corpo-a-corpo um diamante diminuto mas que fosse feérico, tão feérico como imaginava que deveriam ser os prazeres. Mesmo que não os achasse agora, ela sabia, sua exigência se havia tornado infatigável. Ia perder ou ganhar? mas continuaria seu corpo-a-corpo com a vida. Alguma coisa se desencadeara nela, enfim.
E aí estava ele, o mar.
Aí estava o mar, a mais ininteligível das existências não-humanas. E ali estava a mulher, de pé, o mais ininteligível dos seres vivos. Como o ser humano fizera um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornara-se o mais ininteligível dos seres onde circulava sangue. Ela e o mar.
Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões...
E aí estava ele, o mar.
Aí estava o mar, a mais ininteligível das existências não-humanas. E ali estava a mulher, de pé, o mais ininteligível dos seres vivos. Como o ser humano fizera um dia uma pergunta sobre si mesmo, tornara-se o mais ininteligível dos seres onde circulava sangue. Ela e o mar.
Só poderia haver um encontro de seus mistérios se um se entregasse ao outro: a entrega de dois mundos incognoscíveis feita com a confiança com que se entregariam duas compreensões...
Clarice Lispector
Haverá um encontro de seus mistérios do entregasse parecido entre um e o outro? (o mar e o amor)
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