sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Salário pago...
Pouco salário
Trabalhando... todos os dias
Faça sol, faça chuva
Que batalha.
Sem carro, em vez de casa... um barraco!
Nem elevador pode usar
Onde está o direito mínimo,
De quem acorda todos os dias
Ao despertar do dia,
Que lindo é o por do sol,
Visto do lado de dentro de um trem apertado,
Que pode encontra seu valor????
Depois de tantos anos o avistando assim????
De dentro de um trem lotado...
Esta rotina sem fim;
Que se iniciou ainda na juventude,
Antes dos vinte, deve ter sido,
Como saber???
Se sua carteira de trabalho continua engavetada...
Mas a mulher que vê o sol raiar de dentro do trem,
Três filhos para criar tem...
Carne na mesa, não tem...
Quando poderá para de trabalhar???
LÁ VAI PARA 55 ANOS,
ENTRE VASSOURAS EM CASA
E VASSOURA NO TRABALHO !

 Margareth Cunha

"Há de tudo um pouco nas lágrimas das mulheres." (Henry François Becque)

Maria e José

Triste e esperançoso seguido a sua rotina
não demora raiar o dia José levanta
José caminha
ate cantarola uma cantiga
preso as lembranças
se sent feliz
Maria também levanta
mal percebe a presença de José
cada um toma seu café a sós
Jose sai apresado parte para luta do dia á dia
Maria carrega nos braços
José filho...3 aninhos
passos largos, apressada
precisa na creche deixa o menino;
Menino febril, melhor disfaçar com remedio.
sobrevive de salario minimo, faltar nem pensar!
José já longe
dirigindo o bonde
Maria pega o trem, o onibus e o metro
vestidos gastos
sonhos apagados
No fim da noite retorna Maria
o metro, o onibus e o trem
vendo a vida passar de olhos fechados
caminha na rua onde habita, toda emboracada
Maria é forte e jovem. bela ainda
mas tem as pernas cansadas
vaidade perdida
ilusões adormecidas
tentou de tudo a sorte não mudou
já foi domestica, arrumadeira, vendedora,
gaçonete, costureira,recepcionist
ilusões adormercida
Um dia sonho ser balarina
Margareth Cunha 


A OPORTUNIDADE IGUAL E JUSTA PARA A MULHER NA SOCIEDADE?

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