quinta-feira, 9 de agosto de 2012


O BRINDE
Ele bate na porta trazendo nas mãos; O vinho.
O vinho e tinto como coincidentemente  a cor do vestido dela
Na outra mão escondida, ele tem flores amarelas.
Ela olha no olho magico, não acredita no que ver
Não o esperava...
Corre para o banheiro, escova os dentes, passa batom, perfume, concerta a roupa
ajeita o cabelo, da aquela olha no espelho
Ele toca a companhia novamente.
Ela Corre, já pensou se ele vai embora?
Abre a porta timidamente, se sentindo uma mocinha.
Ele sorrir e diz: -- Ola!
Ela responde, quase sem voz: --Oi!
Ele pergunta : -- Não vai me deixar entrar?
Ela faz que sim com um gesto lhe dando passagem,
Ele entrega as margaridas, amarelas, ela apenas sorrir.
Ele pergunta: -- Tem duas taças?
Ela faz com a cabeça que sim, e com a mão desocupada um  gesto que ele esperar. 
Entra na cozinha, quase desfalecendo, com as pernas bambas, coloca as flores num jarro, 
e retorna com as duas taças o encontra parado no mesmo lugar.
Ele pega a taça e coloca o vinho, cruza seu braço com o dela
e bebem junto o primeiro gole,
Ele então olha dentro dos seus olhos e diz: --  Vim de tão longe, só para dizer; TE AMO!
Ela leva os olhos o chão e quase desfalece, uma pequenina lagrima escorre no canto do seu rosto
 e ela sorrir e diz bem fortemente; --EU TAMBÉM!
                                                                                  MARGARETH CUNHA

sábado, 4 de agosto de 2012


AMOR
O que é este sentimento afinal? O que o alimenta? O que o sustenta?
É simplesmente um sentimento dentro de outros sentimentos, que acaba por vezes se confundindo nele ou confundindo-o.
O amor seria aquele friozinho na barriga que toma conta da gente ao se aproximar ou sentirmos a presença de alguém que estimamos de uma forma diferente, que faz  nossos respirar se modificar? Isto na minha maneira de ver, a principio, se caracteriza paixão.
O amor é algo maior, mas puro, que não tem explicação e nem precisa de replica para existir.
 O amor é menos dominador é mais leve, lhe faz levitar, e uma sintonia de uma dança que tem o ritmo um  encontro dentro de nós com o admirar no outro seu jeitinho de olhar, falar, andar, se mexer, de respeitar seus gostos,  seu jeito de ler o mundo, sua maneira que se doar a vida simplesmente  por ser algo que se afine com o seu jeito de ser também, já que amor e encontro, encontro do meu eu no seu eu.
E expirar liberdade no outro, pois que ama, quem ama mesmo, encontra mais prazer no sorriso do outro lhe devolve ao lhe ver sorrir que no próprio sorriso.
Amar mesmo é fechar os olhos para o mundo em volta, pois é ter alguém além de você vivendo junto contigo por 24 horas dentro do seu corpo, invadindo sua alma.
E muitas as vezes trocar mesmo conversas silenciosas, quem precisar de palavras? Quando pensa o que o outro pensa; Mas por outro lado é gostar e ter necessidade de ouvi o som da voz do outro.
Amor vai além  do simplesmente amar alguém, pois quando você tem certeza de que esta absolvida pelo amor de alguém sua energia se renovará naturalmente, constantemente,  e se tornará fácil levar a vida numa boa, pois todas as coisas a sua volta, se tornaram secundárias, ao lidar com o outro será mais profundo e natural, pois seu sorriso será mais espontâneo,  se você estiver flechada pela flecha do amor desejará por demais fazer o bem; Retribuir amor.

Logico que existirá quem diga que estou errada, ou sou mera sonhadora de um amor imaginário.

Eu afirmo  já vivi algo assim, agradeço por isto todos os dias, pois metade do que sou hoje em dia é por ter vivido um amor infinito, real e verdadeiro que por tolice deixei descer como areias pelo meus dedos ( hoje penso assim); Como também em tempo aurora já vivi muitas outras formas de amor, não condeno que toma amar como proteger, gelar, vigiar e cuidar tomando o outro como um objeto seu, pois sei que só quem viveu de verdade um amor real, que vai além de você mesmo,  pode entender  tal sentimento.
                                                                                                              MARGARETH CUNHA

O BRINDE
Ele bate na porta trazendo nas mãos; O vinho.
O vinho e tinto como a coincidentemente como a cor do seu vestido dela
Na outra mão escondida, ele tem flores amarelas
Ela olha no olho magico, não acredita no que ver
Não o esperava...
Corre para o banheiro, escova os dentes, passa batom, perfume, concerta a roupa
 ajeita o cabelo. Da aquela olha no espelho
Ele toca a companhia novamente.
Ela Corre, já pensou se ele vai embora?
Abre a porta timidamente, se sentindo uma mocinha.
]Ele sorrir e diz: -- Ola!
Ela responde, quase sem voz: --Oi!
Ele pergunta : -- Não vai me deixar entrar?
Ela faz que sim com um gesto lhe dando passagem,
Ele entrega as margaridas, amarelas, ela apenas sorrir.
Ele pergunta: -- Tem duas taças?
Ela faz com a cabeça que sim e com a mão desocupada um  gesto que ele esperar. Entra na cozinha, quase desfalecendo, com as pernas bambas, coloca as flores num jarro, e retorna com as duas taças o encontra parado no mesmo lugar.
Ele pega a taça e coloca o vinho, cruza seu braço com o dela e bebem junto o primeiro gole,
Ele então olha dentro dos seus olhos e diz: --  Vim de tão longe, só para dizer; TE AMO!
Ela leva os olhos o chão e quase desfalece, uma pequenina lagrima escorre no canto do seu rosto e ela sorrir e diz bem fortemente; --EU TAMBÉM!

domingo, 29 de julho de 2012


Existirá sempre uma mulher a te esperar,
Cheia de perdão!
O TEMPO PASSA E O MUNDO CONTINUA MAXISTA!
Perdoar, se dá, se doar...
Perdoar...para não perde o que?
Se é preciso perdoar,
Provavelmente não tem o que acreditava ter...
no medo de perder o que de verdade não tem...
Continuará a perdoar...Para Sempre?
Se fosse real, confiável, verdadeiro, saudável, presente, perdoável,
Não haveria necessidade de constante pedido de perdão...
Está dependente, presa a o que??? Ao amor que existiu um dia!
1, 2, 3 vezes e muita mais ... uma vida constante de perdão.
Quantas vezes foi o inverso, saíste por ai...
e retornaste cai baixa á pedir perdão?
Flores amarelas, vermelhas... lírios não tira a dor
O tempo passou e levou o amor!
Digo o Machismo, mas reconheço que tem mulheres,
Infelizmente, que se julgam espertinhas quando também agem assim.
São simplesmente matadores do verdadeiro sentido da palavra amor!
                             Margareth Cunha

Pensar é
 O pensar existe
 sendo assim nem nós cabe decidir como o faze-lo
 não há o existe... SEM PENSAR.. Muito menos ser,
 sendo ser pensantes que somos
 o pensa ocorre naturalmente em nossas mentes,
 mesmo que isto se faça de forma diferenciada
 dentro de mim, dentro dos outros
 particularidades que vem principalmente de emoções vividas.
 uns acabam por ficarem a pensar de uma forma acriançadas
 outros “adolenciadas”,
 por vezes alguns pensam adultamente, mente.
 Mas sei que ninguém é definitivamente
 totalmente estável em uma única fase,
 sendo assim não é controlador de suas emoções
 muito menos de sua mente,
 que por vezes, mente ate para si mesmo,
 e assim como sendo feito de suas emoções que buscam a razão,
 o homem constrói sua forma de ser gente.
 Eu vou afirmo que EU, “ Euzinha”
 por vezes ajo como uma criancinha
 por outra “ adolencio” sem dor
 pode ter ate quem diga que ate pareço está no cio
 (fiquei vermelha agora kkkkk)
 por vezes me endureço feito adulto...
 mas como ser
incompleto eu sou... como qualquer outro nunca
serei finalizada...
 (pelo menos aqui nesta esfera da vida)
 Eu ser que com certeza sou emocionalmente, mente, mais
controlada
 pela emoções do que
pela a razão
 'adolenciadamente"
  terminarei estes
versos com uma declaração de amor...
  Hoje sou apenas um
ser querendo e sonhando em ser regada com o seu calor.

 OBS: Hoje a adolescente tomou conta de mim. kkkkkkk acho que
já vai para uma semana kkkkk
 culpa tua.( recadinho anônimo) Apesar sei lá, que acho que
nem fez nada de diferente ou especial kkkk  Sera mesmo que não? sei lá?

sábado, 28 de julho de 2012


Sobre existir
Se procurar perfeições  perceberá que elas não existem
Se tratando de sentimentos; realizações, envolvimentos,
encontros, trocas... Amor e amizade.
NÃO EXISTE MESMO.
Pois a forma em que agimos, pensamos , sentimos nós unificam
Lemos o mundo... Através do que vivemos, vivenciamos;
Decisões, escolhas, destinos se misturam, se confunde...
Já escrito, já traçado? Talvez sim,  talvez não.
Logo somos seres únicos, de identidade, de digital , com DNA únicos.
PESSOAS ENTRE OUTRAS PESSOAS.
Humanizando- se.
Nós tornando “gente” ao interagimos  e assim interferindo em nós mesmo,
transformando  uns aos outros.
O que precisamos conservar a essência os nossos valores.
SER
E  encontro individualizado com seu interior
E o encontro com a paz,
E aceita que esta neste mundo como um ser em constante transformação,
de certa forma um ser mutante ou vivenciar emoções  dores , amores
e se doando encontra com sua autonomia sobre o sim e o não
e o equilíbrio entre o seu prazer e o prazer do outro
Viver e vivenciar, compartilhar a todo instante querendo ou não.
Há construir sua individualização sem se tornar individualista.
                                    Margareth Cunha.


quarta-feira, 6 de junho de 2012


Paz e guerra
Paz se faz através de guerra?
Guerra que podem se devastadoras ou silenciosas...
Guerra, guerras de palavras, de ação, com mudanças. Transformações.
Guerras por vezes tão intensas, feitas de batalhas
individuais. Que visão a Paz.
Os caminhos que trilhamos em estradas cheias de curvas, que
não são estradas exclusivas,
ha muitos cruzamentos que faz com que vidas se esbarem, não ha
como vive por objetivos individualistas somos Inter-laterais  e o que  dá sentido ao se existir .O AMAR DÁ SENTIDO.
Todo ser vivo respira o mesmo ár... O vento que arrasta as
folhas ressecadas e o mesmo  que entra
pelo teu pulmão e lhe permite respirar, ninguém sobrevive só , nem e capaz de
garantir sua sobrevivência sozinho , se a ajuda de anônimos que de alguma forma
esta a lhe servi mesmo muito distante de ti.
Para ser um ser humano que encontre a Paz interior e preciso
traçar e vencer guerras internas, destruindo obstáculos  por vezes nem reais, imaginados. 

Teu infinito particular
e uma soma de direitos  escolhas pessoais
que tem que alcançar um plural de alguma forma você tem que se envolver com as
outras pessoas.
Não pense que vai conseguir curar dores ... mas faça da tua
arma tuas palavras, teu sorriso, teu ouvido, TUAS MÃOS.

                         MARGARETH CUNHA



PAZ E GUERRA
As Mãos

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema e são de terra.
Com mãos se faz a guerra e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

Carlos Martins

http://youtu.be/p5QWm4O7FPg


Sentei-me sem perguntas à beira da terra,
e ouvi narrarem-se casualmente os que passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:
deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,
e de mim mesma desaparecer,
— que o clamor dos homens gloriosos
cortou-me o coração de lado a lado.
Pois era um clamor de espadas bravias,
de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos…
pegajosas de lodo e sangue denso.
Como ficaram meus dias, e as flores claras que pensava!
Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!
Ah, o clamor dos homens gloriosos
atravessando ebriamente os mapas!
Antes o murmúrio da dor, esse murmúrio triste e simples
de lágrima interminável, com sua centelha ardente e eterna.
Senhor da Vida, leva-me para longe!
Quero retroceder aos aléns de mim mesma!
Converter-me em animal tranquilo,
em planta incomunicável,
em pedra sem respiração.
Quebra-me no giro dos ventos e das águas!
Reduze-me ao pó que fui!
Reduze a pó minha memória!
Reduze a pó
a memória dos homens, escutada e vivida…
Cecília Meireles, in ‘Mar Absoluto’

Como se constrói a paz?

Construção do saber é memoria
Lembra não e reviver, mas nós ajuda a refletir ao
construímos o hoje, ao refazemos em nossas mentes, através da imagem de um
ocorrido, por vezes utilizamos das experiências do passado de alguma
forma e visamos avaliar o caminho a seguir. ( Pelo menos se conseguimos
identificar e avaliar erros cometidos teremos mais possibilidade de êxito).
 A memoria não é um sonho, que recordamos a acorda, porque
mais nítidos que nos pareça um fato lembrado que aurora tenha sido vivido por
nós mesmo ele nunca será perfeito ao ser recordado, pois nossa percepção
alterasse como o dia á dia, nossas ideias sobre um determinado assunto, nossa
avaliação da realidade, vai se modificando, sem mesmo, que gente perceba de
imediato.
  Como seres mutante
que somos vai se alterando por alteramos nossos juízo de valores logo a visão
sobre a realidade a nossa volta.
 Este fato pode ser comprovado ( digamos verificado); ao lemos o mesmo livro em fases diferentes da
vida. Cada vez que você ler o mesmo livro, o interpretará de maneira diferentes 
                                                                         Msc

ATÉ ONDE A MEMORIA INTERFERE NA CONSTRUÇÃO DO
SABER DE UM INDIVIDUO ?



"É preciso começar a perder a memória, ainda que se trate de fragmentos desta, para perceber que é esta memória que faz toda a nossa vida. Uma vida sem memória não seria uma vida, assim como uma inteligência sem possibilidade de exprimir-se não seria uma inteligência. Nossa memória é nossa coerência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela, não somos nada. "
(Luis Buñuel

"A memória é muitas vezes a qualidade da estupidez; ela caracteriza geralmente os espíritos pesados, os quais torna ainda mais pesados, mercê da bagagem com que os sobrecarrega. "
(François René

domingo, 6 de maio de 2012

Digo tudo sem nada dizer,
 pois achando esta a dizer tudo, 
não digo nada 
e não me perderei no vazio de um dia nada ter dito
Mas não é com palavras que precisamos dizer tudo; 
Compreendo! 
pois meu corpo fala, levita , dança, vaga
e se alimenta da própria convivência de se sentir-se...
De se achar o máximo, dentro de um mínimo
De estante de prazer ingênuo 
de se impar
GRITO.. quero gritar...GRITA COMIGO??/
O que é linguagem?
O que é sentir, o que é tocar... energia invisível... do se engolir
AMAR, desejo tolo de se deixar invadir 
e possuir o outro
rodopiemos nos corpos nesta cama,
onde logo, logo estará outros corpos a rodopiar.                      
Margareth Cunha.


Sem Dizer

Vitor Ramil

Não digo o que me vem
Que nada vem a mim
O que dizer
Lá se vai em ti
Não digo a tua voz
Não digo o que me diz
Quando se vai
Sem dizer adeus
Fico só sem dizer
Fico só
Não digo o que não vem
Do que se vai em ti
O que disser
Não dirá de mim
Fico só sem dizer
Fico só

O amor.

O Dito não parou. Eu que parei porque a vida lembra que quer viver. Com uma tendinite me atingindo estou digitando lentamente o que me dá mais tempo pra viver, pensar e não falar mais do que o necessário. Talvez até não viver mais do que o essencial. Desabrochar em fita minha alma,a todo custo - resistindo nos flancos do puro sangue. Antes eu propunha a dignidade. Cheguei ao ponto no qual vejo a bobagem da sustentação do semblante de virtude: não há mas espelhos quando desistimos da vil busca pelo amor

desconhecido

quarta-feira, 2 de maio de 2012


PRECISAMOS SAIR DA CAVERNA.

Sair da caverna significa correr atrás de sonos, buscar verdades que nunca foram ditas ( NA VERDADE estão esquecidas, apagadas, abafadas)
Pensamos aos pouco sobre o que Pratão diz, me faz refletir no sentido de que crescemos acorrentados ( o sistema, a sociedade, a religião) são as corrente que nos prende a verdades ditas e afirmada como definitivas, pergunto por quem?.
Como nada e definitivo, tudo pode ser conquistado e reconquistado e principalmente  transformados vivo á acreditar que de vemos crer... Que só a buscas por respostas além dos nossos próprios olhos permite que enxerguemos além.

São muitos  seres humanos que crescem achando que o seu mundinho é apenas o que ele vê, senti ,toca, e que deve permanecer ali. (é mais seguro)  e assim ele (nós) dominados por medos entre eles os de sonhar, passamos a vida numa vida sem buscas (acomodada),cabe-nos se queremos da sentido além  a nossa existência,  vendemos ideias de que pode ser diferentes (pensantes), usam as mão ( tão perfeito é o instrumento mão), pé, mente, unindo corpo e alma, construindo barreiras contra o medo de mostra-se através das palavras principalmente (que instrumento poderoso e o instrumento palavra) assim nós libertarmos de nós mesmo.
Margareth cunha

http://youtu.be/LUrJirK5TwI


              Viviam presos, acorrentados, virados ao fundo da caverna
E atras deles existia uma fogueira que projetava sombras, 
que eles pensavam ser coisas reais
Também era possível ouvir o som das pessoas e coisas 
que passavam fora da caverna


Tudo isso formava o modo  como o ser humano agia,
 como uma pessoa pode se tornar alienada
 ao
conviver apenas com sua dedução do que é certo e errado, 
verdadeiro ou falso


O homem que quisesse sair dali, 
deveria vencer seus medos, 
quebrar as correntes da ignorância 
e tentar sair
da caverna

PRATÃO

domingo, 11 de março de 2012

Me proteja

MEU ANJO

Queria neste momento apenas lhe dizer
Com te amo, te amo muito!
E como estou desprotegida sem  você aqui
Pois quero contigo um ninho
Onde as coisas fluam,
As palavras flutuem
Onde o respeito fale no silencio
Onde teus toques no apenas me possuem,
Mas me descubra a mesmo tempo que me envolva de carinho
Onde as anciãs se vão, fujam de dentro de mim
Contigo, comigo tenho um caminho e um único destino.
Uma única meta  Amar, amar e amar
Amar você e tão fácil e me torna leve, gentil até um tanto frágil
Meus medos somem não encontram espaços com  você ao meu lado
Meus demônios eu os tenho, tenho sim...
E ainda por vezes me dominam.
Preciso de ti... Tua presença os afasta
Pois sei que junto a ti minha força cresce
De nada tenho medo... Quando estas perto
Teu coração complete  o meu.
                     Margareth Cunha



Poema Anjo

Banda Eva

Hoje eu acordei mais cedo
E fiquei te olhando dormir
Imaginei algum suposto medo
Para que tao logo
Pudesse te cobrir
Tenho cuidado de você
Todo esse tempo
Você esta sob o meu abraço
E minha proteção
Tenho visto você errar e crescer
Amar e voar
Você sabe onde pousar
Ao acordar já terei partido
Ficarei de longe, escondido
Mas sempre perto decerto
Como se eu fosse humano, vivo
Vivendo pra te cuidar, te proteger
Sem você me ver
Sem saber quem sou
Se sou anjo
Ou se sou
Seu amor
Acredita em anjo?
Pois e, sou o seu
Soube que anda triste
Que sente falta de alguém
Que não quer amar ninguém
Por isso estou aqui
Vim cuidar de você
Te proteger, te fazer sorrir
Te entender, te ouvir
E quando estiver cansada
Cantar pra você dormir
Te colocar
Sobre as minhas asas
Te apresentar
As estrelas do meu céu
Passar em Saturno e roubar
O seu mais lindo anel
Vou secar
Qualquer lagrima
Que ousar cair
Vou desviar todo mal
Do seu pensamento
Estar contigo a todo momento
Sem que você me veja
Vou fazer tudo
Que você deseja
Mas de repente
Você me beija
O coração dispara
E a consciência sente dor
E eu descubro que além de anjo
Eu posso ser seu amor...
Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim
Chico Buarque



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

De volta o começo

A moça tinha um sonho de recomeço, sabia que precisara buscar novos
horizontes, pois os seus lhe pareciam ultrapassados e sem justificativas.
Seu mundo lhe parecia um tanto sem graça e sem sentido.

Teve uma ideia, se não podia simplesmente de uma hora pra outra
despertar seus sonhos adormecidos, podia pelo menos começa pintando seu
quarto. Já estaria assim, trazendo algo novo para a sua realidade...



de volta ao começo...

                                           Margareth Cunha

INFINITOS

Ela chega na praia...Olha para o mar, caminhando descalça sobre a areia da praia, sapato nas mãos, biquíni rosa... Molha os pés... E retorna seu caminhar, sentasse sobre uma pedra por um longo período, fica ali a apreciar a vista, começa a meditar e se entregando totalmente aquele momento de total sintonia consigo mesma. Retorna ao mundo real aprecia o sol, o barulho das ondas batendo nas pedras, como também, não pode deixar, de apreciar o voo das gaivotas no céu, Fixa sua vista no mar e consegue percebe um pequenino barco... Se destaciando... Diminuindo cada vez mais à sua vista.

A moça então na sua completa solidão faz para si mesmo comparações: Vivemos entre infinitos; O infinito do céu; o infinito do mar; o infinito do amor!

O vento bate forte no seu rosto rapidamente, balançando-lhe os cabelos, sussurrando em seus ouvidos, que
uma chuva esta se aproximando. A moça levanta e caminha na companhia da sua infinita, desejosa solidão.

                                                                             MARGARETH CUNHA

Sobre o luar

Uma jovem mulher andando pela rua, passos tranquilos, já
está começando a amanhecer... Sandálias nas mãos, vestido preto de
festa, salto quebrado, cabelo despenteado, noite estrelada, nem mesmo
uma nuvenzinha aponta no céu. Caminha tomada por uma felicidade
empolgante ao mesmo tempo imaginável; Ali naquele estante unitário que
se faz, É uma mulher livre, descompromissada, amando por demais teu
companheiro de uma união temporária, clandestina e deliciosamente
romântica. Se sentindo capaz de sonhar e devolver sonhos.
O jovem
moço que caminha ao seu lado, lhe trata com tanta gentileza e afeto, que
se alguém os visse juraria que aquele amor e um amor de encontros
diários; Entre um passo e outro um beijinho, poucas palavras, muitos
sorriso; Brincadeirinhas bobinhas de se esconder atrás de uma arvore...”
achei você!’’
O jovem totalmente envolvido e apaixonado pelos
encantos da jovem mulher; Naquele exato momento adormece o executivo e
deixa vigar o menino adormecido, mesmo vendo-a sem mais uma se quer
gotinha de batom na boca.
Num impulso só; Ele a toma em seu braço,
mão sobre sua nuca, dedos entre seus cabelos, rouba lhe um longo beijo, e
os dois agora seguem... Ritmando uma dança suave a dois; Balando seus
corpos pela rua como se ouvissem a mesma musica.

                                                                   Margareth Cunha

1º Beijo

Anoitecendo a lua apontando no céu, nuvens amareladas pelo reflexo do sol partindo.
Uma bela moça sai do banho, enrolada com uma toalha no corpo e outra na cabeça,
caminha secando seus longos, lisos, negros cabelos, passa a escova sobre o mesmo 
o desembaraçando os pouco, balança-o de um lado para o outro num movimento rápido.
Ainda vestindo apenas de calcinha e sutiã. Segura seu vestido nas mãos e ante de vestir o admira, 
feliz. Pensa: Ele é novinho,
Ela ganhou o mesmo de uma tia de presente de aniversário e nunca havia usado, branco com detalhes
de flores, finalmente ela o veste e corre para se olhar no espelho pendurado na porta do guarda roupa do
quarto, para se admirar.

‘’ perfeito!” – pensa
Ela agora passa nos lábios um batom discreto e adequado a sua idade, retira o recesso com a ponta dos
dedos, sem retirar os olhos da paisagem de fora da janela do quarto; Seu coração dispara...ele, ele aponta
lá na esquina, , cabelo bem penteado, camisa amarela; A jovem não consegue se conte de felicidade,
uma agitação toma conta do seu corpo. Ela ajeita o vestido novamente e desce a escada rapidamente. 
Escuta a companhia respira fundo e vai abri a porta. Ele sorri para ele e num impulso a olha de cima a baixo, da um sorrisinho de lado que a deixa encabulada.
Sua mãe se aproxima e o convida para entra, mas eles desconversam, dizendo não ser necessário e caminham para o portão. Ela mantem os olhos no chão por um determinado tempo, mas logo começa falar
sem parar. Ele encabulado, tenta demostra muito interesse no seu assunto, mas na verdade nem escuta só consegue presta atenção no movimento dos seus lábios como dominado por um desejo incontrolado de
beija-la. Ele então seguras suas mãos, a colocando-a de frente para ele, concentrando seus olhos nos olhos dela. Ela imediatamente se cala sem saber oque fazer, sente até certo impulso de fugir.Com um movimento bem suave o jovem rapaz aproxima seus lábios dos dela da um selinho, seguindo para um longo beijo. O primeiro beijo da jovem menina.
                                 MARGARETH CUNHA
 

Encontro relâmpago

Ela entra no ônibus e logo percebe um belo par de olhos sensual e masculino,bem indiscreto sobre ela; O desconhecido a tira de cima a baixo, com um sorriso safado, sem pudor. Fixando seus olhos nos olhos dela,
ela se arrepia todinha e simplesmente não consegue mais desviar o olhar. Puro feitiço.
E neste jogo de sedução eles se mantem pelas 2 horas da viagem que segue, totalmente hipnotizada ela se sente. Antes de descer o cavaleiro misterioso toca lhe suavemente em seu ombro, pois ela tinha acabado de sentar, chega bem próximo ao seu ouvido e diz: - Estou descendo ela coloca em sua mão seu telefone, sem ou menos o olhar novamente.
No outro dia ao chegar em casa encontra um bilhete, escrito pelo seu filho:
-- Ligue –me! Meu nome é João.
Lucia se sente se derreter por dentro de felicidade. Pega o telefone do outro lado da linha uma voz masculina diz: -- OI, LUCIA.
Ela fica encabulada, mas logo estão em autos papos. Acabam marcando de se encontrarem naquele mesmo dia, à noitinha. Logo estão num quarto de motel. Ele a beija um beijo quente, passando suas
mãos sobre suas pernas, lhe chamando de linda. Ela sente uns calafrios, os dois ali sozinhos a meia luz. Ela não sabe se explicar de onde veio tal coragem, mas o deseja loucamente uni seu corpo ao corpo daquele
desconhecido como a muito tempo não fazia, mas se sente totalmente a vontade nas mãos daquele homem extremamente sedutor, gentil, carinhoso e romântico.
Após satisfazer seu instinto ela se veste, meio sem graça os dois se despedem e seguem suas vidas; com aquele velho pedido: - Me liga tá.

                                                                             Margareth Cunha