Uma jovem mulher andando pela rua, passos tranquilos, já
está começando a amanhecer... Sandálias nas mãos, vestido preto de
festa, salto quebrado, cabelo despenteado, noite estrelada, nem mesmo
uma nuvenzinha aponta no céu. Caminha tomada por uma felicidade
empolgante ao mesmo tempo imaginável; Ali naquele estante unitário que
se faz, É uma mulher livre, descompromissada, amando por demais teu
companheiro de uma união temporária, clandestina e deliciosamente
romântica. Se sentindo capaz de sonhar e devolver sonhos.
O jovem
moço que caminha ao seu lado, lhe trata com tanta gentileza e afeto, que
se alguém os visse juraria que aquele amor e um amor de encontros
diários; Entre um passo e outro um beijinho, poucas palavras, muitos
sorriso; Brincadeirinhas bobinhas de se esconder atrás de uma arvore...”
achei você!’’
O jovem totalmente envolvido e apaixonado pelos
encantos da jovem mulher; Naquele exato momento adormece o executivo e
deixa vigar o menino adormecido, mesmo vendo-a sem mais uma se quer
gotinha de batom na boca.
Num impulso só; Ele a toma em seu braço,
mão sobre sua nuca, dedos entre seus cabelos, rouba lhe um longo beijo, e
os dois agora seguem... Ritmando uma dança suave a dois; Balando seus
corpos pela rua como se ouvissem a mesma musica.
Margareth Cunha
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