quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CATIVAR



Fazer morada
encontra um espaço só seu dentro de um coração
tão marcado por dores e falsas ilusões( um coração adulto)
Reabrindo portas, encontrando chaves perdidas dentro de um ser
Que vai se libertando...se destravando, se preenchendo
Recuperando a alto estima
Da- lhe acesso a segredos trancafiados com cadeado
Então rege, molhe jardineiro
O fruto que vem desfrutando,
O suco que vem sugando,
s/ agua com doces palavras
Flor... tua atenção... faz nascer flores no meu jardim.
Perfuma meu ser... aroma sentido a distancia
Adormecendo em mina narina teu cheiro...
Me preenchendo com as tua singularidades
Tão comuns, mas tão particularmente belas para mim.
Cativar
Tornar alguém importante em seu viver...
Cativar
Zelar, se torna uma parte do outro ser.
Compromisso não assinado em papel
Mas assinado na alma.
De gesto,
           De  respeito,
                        De atitudes,
                                    De dedicação,
Fazer morada num coração,
 Assumi a responsabilidade pela parte que lhe convém
Fica não parta...meu coração tem um espaço que é só seu.
Para o resto da mina vida não esqueça... NÃO ESQUEÇA. ME CATIVASTE DE VERDADE!
                                 MARGARETH CUNHA

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O Pequeno Príncipe e a raposa

A raposa pediu que o Pequeno Príncipe a cativasse.

“-O que é cativar?’, perguntou o Pequeno Príncipe.

“-Cativar é assim”, explicou a raposa. “Eu me assento lá longe e você se assenta aqui. Eu olho para você e você olha para mim. No dia seguinte nos assentamos mais perto. Eu olho para você e você olha para mim. Até que nos assentamos juntos. Se você me cativar eu pensarei em você, conhecerei o ruído dos seus passos e sairei da minha toca quando você chegar...“

Aconteceu então que o Pequeno Príncipe cativou a raposa. O tempo passou e chegou um dia em que ele disse à raposa:

“-Preciso ir...”

A raposa disse: “-Vou chorar...”

“Não é culpa minha. Eu não queria cativar você. E agora você vai chorar... O que é que você ganhou com isso?”

“- Ganhei os campos de trigo”, disse a raposa.

“- Como assim?”, perguntou o Pequeno Príncipe sem entender.

“Eu sou uma raposa. Eu como galinhas, não como trigo, Os campos de trigo não me comovem. Mas porque você me cativou eu amarei os campos de trigo. O seu cabelo é louro. Os campos de trigo são dourados. Assim, quando o vento bater nos campos de trigo eu me lembrarei de você e sorrirei...”.

O rosto do Pequeno Príncipe estava gravado no trigal. Mas isso só o apaixonado vê.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Eu, como muitos de minha geração, li o Pequeno Príncipe, na época errada, não tinhamos maturidade suficiente para a interpretação do texto. Pena…

Mas fica a dúvida: qual seria a idade ideal, que aliaria a maturidade e inocência para interpretar e absorver essa lição?

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