Ela entra no ônibus e logo percebe um belo par de olhos sensual e masculino,bem indiscreto sobre ela; O desconhecido a tira de cima a baixo, com um sorriso safado, sem pudor. Fixando seus olhos nos olhos dela,
ela se arrepia todinha e simplesmente não consegue mais desviar o olhar. Puro feitiço.
E neste jogo de sedução eles se mantem pelas 2 horas da viagem que segue, totalmente hipnotizada ela se sente. Antes de descer o cavaleiro misterioso toca lhe suavemente em seu ombro, pois ela tinha acabado de sentar, chega bem próximo ao seu ouvido e diz: - Estou descendo ela coloca em sua mão seu telefone, sem ou menos o olhar novamente.
No outro dia ao chegar em casa encontra um bilhete, escrito pelo seu filho:
-- Ligue –me! Meu nome é João.
Lucia se sente se derreter por dentro de felicidade. Pega o telefone do outro lado da linha uma voz masculina diz: -- OI, LUCIA.
Ela fica encabulada, mas logo estão em autos papos. Acabam marcando de se encontrarem naquele mesmo dia, à noitinha. Logo estão num quarto de motel. Ele a beija um beijo quente, passando suas
mãos sobre suas pernas, lhe chamando de linda. Ela sente uns calafrios, os dois ali sozinhos a meia luz. Ela não sabe se explicar de onde veio tal coragem, mas o deseja loucamente uni seu corpo ao corpo daquele
desconhecido como a muito tempo não fazia, mas se sente totalmente a vontade nas mãos daquele homem extremamente sedutor, gentil, carinhoso e romântico.
Após satisfazer seu instinto ela se veste, meio sem graça os dois se despedem e seguem suas vidas; com aquele velho pedido: - Me liga tá.
Margareth Cunha
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