sábado, 4 de agosto de 2012


AMOR
O que é este sentimento afinal? O que o alimenta? O que o sustenta?
É simplesmente um sentimento dentro de outros sentimentos, que acaba por vezes se confundindo nele ou confundindo-o.
O amor seria aquele friozinho na barriga que toma conta da gente ao se aproximar ou sentirmos a presença de alguém que estimamos de uma forma diferente, que faz  nossos respirar se modificar? Isto na minha maneira de ver, a principio, se caracteriza paixão.
O amor é algo maior, mas puro, que não tem explicação e nem precisa de replica para existir.
 O amor é menos dominador é mais leve, lhe faz levitar, e uma sintonia de uma dança que tem o ritmo um  encontro dentro de nós com o admirar no outro seu jeitinho de olhar, falar, andar, se mexer, de respeitar seus gostos,  seu jeito de ler o mundo, sua maneira que se doar a vida simplesmente  por ser algo que se afine com o seu jeito de ser também, já que amor e encontro, encontro do meu eu no seu eu.
E expirar liberdade no outro, pois que ama, quem ama mesmo, encontra mais prazer no sorriso do outro lhe devolve ao lhe ver sorrir que no próprio sorriso.
Amar mesmo é fechar os olhos para o mundo em volta, pois é ter alguém além de você vivendo junto contigo por 24 horas dentro do seu corpo, invadindo sua alma.
E muitas as vezes trocar mesmo conversas silenciosas, quem precisar de palavras? Quando pensa o que o outro pensa; Mas por outro lado é gostar e ter necessidade de ouvi o som da voz do outro.
Amor vai além  do simplesmente amar alguém, pois quando você tem certeza de que esta absolvida pelo amor de alguém sua energia se renovará naturalmente, constantemente,  e se tornará fácil levar a vida numa boa, pois todas as coisas a sua volta, se tornaram secundárias, ao lidar com o outro será mais profundo e natural, pois seu sorriso será mais espontâneo,  se você estiver flechada pela flecha do amor desejará por demais fazer o bem; Retribuir amor.

Logico que existirá quem diga que estou errada, ou sou mera sonhadora de um amor imaginário.

Eu afirmo  já vivi algo assim, agradeço por isto todos os dias, pois metade do que sou hoje em dia é por ter vivido um amor infinito, real e verdadeiro que por tolice deixei descer como areias pelo meus dedos ( hoje penso assim); Como também em tempo aurora já vivi muitas outras formas de amor, não condeno que toma amar como proteger, gelar, vigiar e cuidar tomando o outro como um objeto seu, pois sei que só quem viveu de verdade um amor real, que vai além de você mesmo,  pode entender  tal sentimento.
                                                                                                              MARGARETH CUNHA

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