quarta-feira, 6 de junho de 2012


Paz e guerra
Paz se faz através de guerra?
Guerra que podem se devastadoras ou silenciosas...
Guerra, guerras de palavras, de ação, com mudanças. Transformações.
Guerras por vezes tão intensas, feitas de batalhas
individuais. Que visão a Paz.
Os caminhos que trilhamos em estradas cheias de curvas, que
não são estradas exclusivas,
ha muitos cruzamentos que faz com que vidas se esbarem, não ha
como vive por objetivos individualistas somos Inter-laterais  e o que  dá sentido ao se existir .O AMAR DÁ SENTIDO.
Todo ser vivo respira o mesmo ár... O vento que arrasta as
folhas ressecadas e o mesmo  que entra
pelo teu pulmão e lhe permite respirar, ninguém sobrevive só , nem e capaz de
garantir sua sobrevivência sozinho , se a ajuda de anônimos que de alguma forma
esta a lhe servi mesmo muito distante de ti.
Para ser um ser humano que encontre a Paz interior e preciso
traçar e vencer guerras internas, destruindo obstáculos  por vezes nem reais, imaginados. 

Teu infinito particular
e uma soma de direitos  escolhas pessoais
que tem que alcançar um plural de alguma forma você tem que se envolver com as
outras pessoas.
Não pense que vai conseguir curar dores ... mas faça da tua
arma tuas palavras, teu sorriso, teu ouvido, TUAS MÃOS.

                         MARGARETH CUNHA



PAZ E GUERRA
As Mãos

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema e são de terra.
Com mãos se faz a guerra e são a paz.
Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.
E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.
De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

Carlos Martins

http://youtu.be/p5QWm4O7FPg


Sentei-me sem perguntas à beira da terra,
e ouvi narrarem-se casualmente os que passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:
deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,
e de mim mesma desaparecer,
— que o clamor dos homens gloriosos
cortou-me o coração de lado a lado.
Pois era um clamor de espadas bravias,
de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos…
pegajosas de lodo e sangue denso.
Como ficaram meus dias, e as flores claras que pensava!
Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!
Ah, o clamor dos homens gloriosos
atravessando ebriamente os mapas!
Antes o murmúrio da dor, esse murmúrio triste e simples
de lágrima interminável, com sua centelha ardente e eterna.
Senhor da Vida, leva-me para longe!
Quero retroceder aos aléns de mim mesma!
Converter-me em animal tranquilo,
em planta incomunicável,
em pedra sem respiração.
Quebra-me no giro dos ventos e das águas!
Reduze-me ao pó que fui!
Reduze a pó minha memória!
Reduze a pó
a memória dos homens, escutada e vivida…
Cecília Meireles, in ‘Mar Absoluto’

Como se constrói a paz?

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